segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Clássico é clássico e...


Washington Alves/VIPCOMM

Dia de clássico é assim: Galera almoçando cedo pra pegar o ônibus até o Mineirão, antes uma treinada no grito que pretende ecoar nas próximas 4 horas. No caminho marginais fazendo das suas: mata um aqui, quebra um ônibus ali, e assim segue a vida.

Pais já desistiram de levar seus filhos nesse clássico. Estes só tomam coragem quando mais velhos e indo "de turma". Não, não querem bater, mas sabem que podem apanhar, por isso é melhor se precaver.

Dentro de campo um reflexo da estrura de cada time: um podendo se dar ao luxo de colocar alguns jogadores reservas; outro na luta para montar os 11 inicias. Quando a bola rola tudo isso some como se fosse pó, mas algumas escritas permanecem. Ramires marcar contra o Atlético, normal. São sete jogos e cinco gols. Diego Tardelli balançar as redes no Mineiro, normal. São sete gols em cinco jogos. Cruzeiro sair vencedor de mais clássico, hoje em dia normalíssimo. A última vitória alvinegra foi naquele jogo histórico: placar: 4x0; lance marcante: gol de costas sofrido por Fábio. De lá pra cá apenas um empate e 9 vitórias da Raposa.

Mesmo assim a fanática torcida atleticana está lá e sempre estará lá. Isso que faz desse clássico, clássico. Não importa que está melhor, não vale nada ter mais dinheiro. No gramando o melão corre de um lado a outro com uma única intenção: fazer alegria de 15 milhões de pessoas que carregam uma cor em comum, a branca. Só falta avisar a cada um deles.


Por Rangel Barboza

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